Institucional

Eneva fecha trimestre com lucro de R$ 237 milhões, alta de 61,4% em relação ao 2T22

eneva
10 de novembro de 2022

A Eneva, empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) de gás natural até o fornecimento de soluções customizadas, fechou o terceiro trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 237 milhões, 61,4% superior ao registrado no segundo trimestre deste ano. Já o EBITDA ajustado, de R$ 598 milhões, representou um avanço de 19%, em comparação com o trimestre imediatamente anterior.

O desempenho da companhia reflete, principalmente, a continuidade das exportações de energia para a Argentina; a conclusão da compra, em condição vantajosa, da Termofortaleza (CE); e a geração de caixa da térmica Jaguatirica II (RR).

“O resultado do terceiro trimestre é fruto de uma estratégia de crescimento, na qual a integração da Termofortaleza e seu time – a segunda da companhia em menos de 12 meses – já está demonstrando vantagens claras. Temos tomado decisões estratégicas acertadas para geração de caixa e isso se evidencia cada vez mais nos números”, afirma o diretor-presidente da Eneva, Pedro Zinner.

O principal marco do terceiro trimestre deste ano foi a conclusão do processo de compra da Termofortaleza, em 23 de agosto. A térmica possui capacidade de geração de eletricidade a partir do gás natural de 327 megawatts (MW) e contrato de comercialização de energia com a distribuidora do Ceará até dezembro de 2023. Sozinha, a Termofortaleza respondeu pelo EBITDA de R$ 67,2 milhões até 30 de setembro.

A continuidade das exportações de energia para a Argentina em todo terceiro trimestre compensou, em parte, a falta de demanda por energia térmica no período no Brasil. As usinas Parnaíba III e Parnaíba IV, no Maranhão, geraram, respectivamente, 263 gigawatts-hora (GWh) e 75 GWh para atender contratos bilaterais de fornecimento ao país vizinho.

Já a operação comercial efetiva da térmica Jaguatirica II, em Roraima, com capacidade instalada de 141 MW, contribuiu com a geração de caixa de R$ 16 milhões no período de julho a setembro. Esse foi o primeiro trimestre completo no qual o funcionamento das três turbinas da usina gerou receita fixa.

Na área financeira, foram destaques no trimestre a contratação de financiamento de longo prazo com o BNB, no valor de R$ 300 milhões, a conclusão da 8ª emissão de debêntures, no valor de R$ 1,9 bilhão, e a realização da 9ª emissão, de R$ 2 bilhões. Ao fim de setembro, a Eneva contabilizava alavancagem de 2,4 vezes, o que indica o quanto da geração de caixa da companhia está comprometida com o pagamento de dívidas.

“A Eneva mantém um caixa saudável que sustenta investimentos diligentes. Esse resultado reforça a trajetória robusta da companhia, inclusive trazendo projetos inovadores”, afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eneva, Marcelo Habibe.

Investimento

No terceiro trimestre deste ano, a empresa investiu R$ 487 milhões, sendo 48% do valor em projetos em construção – Complexo Solar Futura (CE) e usinas térmicas Parnaíba IV e V – e 31% na área de exploração e produção de gás natural, sobretudo nas campanhas exploratórias nas bacias do Parnaíba e Amazonas.
Também foram destaques os investimentos realizados no Sistema Integrado Azulão-Jaguatirica II; no desenvolvimento da planta de liquefação para a comercialização de GNL (gás natural liquefeito) para atender contratos firmados com a Vale e a Suzano, no Maranhão; no desenvolvimento do Terminal Portuário de Macaé (RJ) e em outros projetos de infraestrutura.

Em setembro, a companhia ainda venceu o 2º Leilão de Reserva de Capacidade, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que irá demandar investimentos futuros. Foram contratadas no certame as usinas térmicas Azulão II e IV, com capacidade instalada total de 590 MW e receita fixa esperada de R$ 1,9 bilhão por ano.

Certificação de reservas

A Eneva encerrou o trimestre com reservas totais 2P (provadas e prováveis) de gás natural de 43,6 bilhões de metros cúbicos (bcm, em inglês), sendo 28,9 bcm na Bacia do Parnaíba e 14,8 bcm na Bacia do Amazonas. Esses volumes foram certificados e divulgados nos relatórios de certificação de reservas e de recursos contingentes referentes a 31 de dezembro de 2021 (Parnaíba) e 30 de abril de 2022 (Amazonas), elaborados pela Gaffney, Cline & Associates (GCA), excluído o consumo de gás ao longo do primeiro trimestre.

Adicionalmente, segundo o relatório da GCA, ao fim do primeiro trimestre, a companhia somava recursos contingentes totais de 20,9 bilhões de m³ de gás na área de Juruá, na Bacia do Solimões; 4 milhões de barris de condensados e 7 milhões de barris de óleo na área do Plano de Avaliação de Descobertas (PAD) Anebá, na Bacia do Amazonas; e 2,1 bilhões de m³ de gás e 0,9 milhão de barris de óleo, na Bacia do Parnaíba, nas áreas do PAD Fazenda Tianguar e do PAD São Domingos.

Compromissos ESG

Entre os destaques nos pilares Ambiental, Social e de Governança (ESG) desse trimestre estão o Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol pelo 2o ano consecutivo, pelo gerenciamento de forma completa, transparente e auditada das emissões de Gases de Efeito Estufa; a assinatura do compromisso CEBDS com a biodiversidade; e o início do apoio a programas de erradicação do analfabetismo nos municípios onde a empresa atua na Amazônia Legal.

“A sustentabilidade está permanentemente no foco da Eneva. Nossa missão é liderar a transição energética no país de forma justa e inclusiva. A companhia ainda mantém em seu radar o desenvolvimento dos municípios onde atua e investimentos na conservação da Amazônia”, destaca a diretora de Gente, ESG, Saúde & Segurança, Comunicação e Cultura da Eneva, Anita Baggio.