Institucional

Iniciada a segunda fase das obras do projeto integrado Azulão-Jaguatirica

eneva
10 de julho de 2020

Iniciamos a segunda fase das obras do projeto integrado Azulão-Jaguatirica II, que vai produzir gás natural na Bacia do Amazonas, em Silves (AM), para abastecer a usina termelétrica Jaguatirica II, em Boa Vista (RR). Nesta etapa, as obras civis estão sendo finalizadas nas duas plantas (Campo de Azulão e UTE Jaguatirica II) e, na sequência, serão iniciadas as instalações dos equipamentos de grande porte. Alguns já estão nas áreas e outros em trânsito para desembarque no porto de Manaus.

“Estamos adotando um conjunto de ações com diversos fornecedores para assegurar desvios mínimos ao cronograma de execução do projeto integrado, previsto para entrar em operação na segunda metade de 2021. As obras estão seguindo com a implementação de um protocolo de combate a Covid-19, adequado à severidade da pandemia em cada região, considerando as recomendações dos órgãos oficiais de saúde nacionais e internacionais. Entre várias medidas adotadas, estamos realizando testes continuamente para garantir que somente funcionários aptos trabalhem nos canteiros das obras”, explica o diretor de Operações, Lino Cançado.

Azulão-Jaguatirica II venceu o Leilão de 2019 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para suprimento a Boa Vista e localidades conectadas. Com investimento de R$ 1,9 bilhão, o projeto vai atender 70% do consumo de energia elétrica de Roraima, o que permitirá o desligamento da capacidade de geração a diesel, com consequente redução de custos de geração e de emissões.

A expectativa é reduzir as emissões de CO2 em 35% no Estado, o que representa 180.000 ton/ano a menos de CO2 lançados na atmosfera. As emissões de NOx serão reduzidas em 99%. Espera-se ainda redução no custo de geração do Sistema Isolado de Roraima, único estado da federação fora do sistema elétrico integrado do país.

No pico das obras no Campo de Azulão (AM) e na UTE Jaguatirica II (RR) serão mais de dois mil trabalhadores atuando nas duas plantas. A Eneva está selecionando as equipes que atuarão na operação das plantas e oferecerá programas de treinamento para profissionais locais, gerando empregos nas regiões.

As obras no Amazonas

Já estão na base logística da Eneva, em Manaus, quatro grupos geradores a gás, de 3,45MW, da linha CG260, produzidos pela Catterpillar na Alemanha e que serão usados pela primeira vez no Brasil. Os outros três grupos geradores do mesmo modelo chegarão a Manaus no final deste mês (julho). Os equipamentos seguirão para o Campo de Azulão. Ao todo, serão sete geradores para fornecer energia à planta, que não terá conexão com a rede local. Para garantir o abastecimento em tempo integral, foi desenhada a solução 6+1, que permitirá fazer a manutenção de um grupo gerador sem prejudicar as operações no campo.

Também serão entregues este mês no Campo de Azulão cinco Cryoboxes (unidades modulares de liquefação de gás natural – mudança do estado gasoso para o líquido). Essas unidades se somarão a outras 16 que já chegaram ao canteiro de obras. Outras três Cryoboxes estão embarcando ainda este mês na Argentina, onde são fabricadas. Os 72 isotanques para armazenamento do gás natural liquefeito (GNL) em Azulão também já estão na base logística da Eneva em Manaus.

O gás natural produzido no campo passará pelo processo de tratamento, liquefação, armazenamento e será transportado por carretas criogênicas (transportam GNL a baixas temperaturas) até a UTE Jaguatirica II (RR). Parte das carretas (31 unidades) de transporte do GNL estão prontas na fábrica, no Paraná, e seguirão em breve para o Amazonas, assim como estão a caminho do Estado os vasos e tanques da unidade de tratamento de gás.

No momento, cerca de 300 trabalhadores atuam no canteiro de obras do Campo de Azulão finalizando etapas da obra civil, como fundações rasas e profundas e escavações para implementações de bases. A previsão é de ter aproximadamente 1000 (mil) funcionários no pico das obras.

O Campo de Azulão terá um cluster com 3 poços produtores de gás natural, uma estação de tratamento, uma unidade de liquefação, uma estação de armazenamento e carregamento de GNL (gás natural liquefeito), além de uma unidade de geração de energia de aproximadamente 20 MW para garantir autonomia na operação do campo.

As obras em Roraima

A Usina Termelétrica Jaguatirica II (RR) receberá nos próximos dias os últimos 48 isotanques, que se somarão as 120 unidades que já estão na planta, completando assim a encomenda de 168 isotanques para o armazenamento do GNL

Também estão previstas para chegar à UTE até setembro as turbinas a gás, a turbina a vapor, as caldeiras e partes do aerocondensador (equipamento que resfria o vapor promovendo a condensação do mesmo para retornar ao ciclo fechado de água/vapor), complementando os equipamentos principais nesta fase da obra.
As obras de fundações dos principais equipamentos já estão concluídas e a construção civil prossegue, com a edificação do prédio elétrico, prédio da oficina de manutenção e do setor administrativo, além da drenagem e da montagem dos tanques de armazenamento de água.

A UTE Jaguatirica II contará com equipamentos de última geração e será automatizada e sustentável, trazendo vários benefícios e maior segurança no fornecimento de energia elétrica para Roraima.

A área total da usina é de aproximadamente 100 mil m², o equivalente a 15 campos de futebol. Cerca de 500 trabalhadores atuam no local. A previsão é de ter 1100 funcionários no pico das obras.

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