A Eneva fechou o primeiro trimestre de 2023 com receita líquida de R$ 2,5 bilhões, superando o recorde do período imediatamente anterior (4º tri de 2022) em 6%. Se comparado ao mesmo período de 2022, o aumento foi de expressivos 224%. Os bons resultados se devem ao trabalho de diversificação de receitas intensificado no ano passado pela companhia, como forma de depender cada vez menos das condições hidrológicas do país.
A empresa registrou lucro de R$ 223 milhões no período, superando também o resultado do 1º trimestre de 2022 em 21%. O EBITDA da Eneva alcançou a maior marca da história da companhia para um trimestre, R$ 1,2 bilhão, o que significa crescimento de 146% frente ao 1º trimestre de 2022 e de 107% se comparado ao trimestre imediatamente anterior. Houve ainda redução do SG&A (sigla em inglês para Despesas de vendas, gerais e administrativas) de 48,3% sobre o trimestre imediatamente anterior. Assim, como previsto, foi dado início no processo de desalavancagem da companhia.
As principais contribuições para o EBITDA se devem à entrada do Hub Sergipe (antiga Celse) e da Termofortaleza (CGTF) no portfólio da companhia, cujas aquisições foram concluídas no segundo semestre de 2022 e não figuravam no resultado do 1º tri daquele ano (adicionando R$ 347 milhões e R$ 124 milhões ao indicador, respectivamente); e à Comercializadora da Eneva agregando R$ 269 milhões ao EBITDA nesses primeiros três meses, por assinatura de contratos com clientes no mercado livre.
No quesito geração de energia, a empresa continuou exportando eletricidade para a Argentina neste primeiro trimestre, diretamente do Complexo Parnaíba, no Maranhão. A venda para o país vizinho gerou EBITDA de R$ 39 milhões para a companhia. Já a Usina Termelétrica (UTE) Jaguatirica II, em Roraima, contribuiu com R$ 69 milhões para o indicador, resultado do aumento de disponibilidade para o Sistema Isolado do Estado. Outro importante marco atingido foi o início dos testes de energização do Complexo Solar Futura, em Juazeiro, na Bahia, que entrará em operação comercial em breve.
“O balanço deste primeiro trimestre de 2023 é mais uma demonstração de que estamos no caminho certo, entregando o que prometemos para tornar a Eneva uma empresa única em seu setor no país. Tivemos novos resultados recordes, mesmo com as condições hidrológicas brasileiras desfavoráveis à geração termelétrica, justamente pela estratégia adotada de diversificar o nosso negócio. Temos como uma de nossas alavancas de valor a disciplina na alocação de capital e isso foi reiterado pelas escolhas que realizamos”, afirma o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Marcelo Habibe.
Nestes primeiros três meses de 2023, a companhia avançou em sua Jornada ESG com a conclusão novas turmas de formação de operadores de mão-de-obra local e o lançamento de projetos sociais. Outro destaque foi a evolução da nota da Eneva de D para A-, pela primeira vez, no ranking do Carbon Disclosure Project (CDP) no que se refere a melhores práticas ESG com fornecedores. Isso coloca a companhia entre as lideranças no engajamento com esse público sobre gestão das emissões do seu escopo 3.