A Eneva adquiriu sete blocos exploratórios nas bacias terrestres do Amazonas e Paraná, e o campo de Juruá na bacia do Solimões, no segundo ciclo da Oferta Permanente (“Oferta Permanente”), realizado nesta sexta-feira, 4, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. O valor total do bônus de assinatura pago pela empresa foi de R$ 43,5 milhões.
Na bacia do Amazonas, no Estado do Amazonas, a Companhia adquiriu 100% de participação nos blocos AM-T-62, AM-T-84 e AM-T-85, tendo ofertado um Programa Exploratório Mínimo (“PEM”) total de 11.414 Unidades de Trabalho (“UT”), a ser executado ao longo de 8 anos, na área total arrematada de 7.224 km2.
O valor dos bônus de assinatura ofertados pela Eneva pelos blocos adquiridos na bacia do Amazonas foi de R$ 16,3 milhões. Os blocos adquiridos na bacia do Amazonas estão situados nas adjacências do campo de Azulão, já operado pela Eneva e com início de produção de gás natural estimado para 2021.
Na bacia do Solimões, a Eneva adquiriu 100% de participação no campo de Juruá (“Juruá”). Juruá está situado nos municípios de Tefé e Carauari, a 725 km a sudoeste da Cidade de Manaus, Estado do Amazonas, e a 110 km a oeste dos campos de gás e óleo de Urucu.
De acordo com o Plano de Desenvolvimento de Juruá, o volume in place de gás não-associado de Juruá é de 25,9 bilhões de metros cúbicos. O valor do bônus de assinatura ofertado pela Eneva por Juruá foi de R$ 25,7 milhões.
Na bacia do Paraná, a Eneva adquiriu 70% de participação nos blocos PAR-T-196, PAR-T-215, PAR-T-86, PART-99, em consórcio com a Enauta Energia S.A., com participação de 30%. O consórcio será operado pela Eneva. O valor total dos bônus de assinatura ofertados para estes blocos exploratórios foi de R$ 2,1 milhões, sendo R$ 1,5 milhão líquido para a Eneva. O PEM ofertado para 100% dos blocos na bacia do Paraná foi de 7.548 UTs, a ser executado em até 6 anos. Os blocos da Bacia do Paraná estão localizados nos Estados do Mato Grosso do Sul e de Goiás, com área de aproximadamente 11.544 km2, superior à de toda a bacia do Recôncavo, no estado da Bahia.
O CEO da Eneva, Pedro Zinner, disse que os blocos arrematados reforçam o core da estratégia da companhia e o acesso à molécula de gás de forma competitiva. “O futuro da companhia está centrado nisso, com opções de monetização não só na geração de energia, mas também no novo mercado de gás. Além disso, estamos contribuindo para a transição energética, com a possibilidade de substituir a geração a diesel por gás natural, combustível menos poluente e mais eficiente”, enfatizou.
Segundo cronograma da ANP, a assinatura dos contratos de concessão das empresas vencedoras do leilão deve ocorrer até 30 de junho de 2021.