Institucional

EBITDA da Eneva cresce 49% no terceiro trimestre de 2023 e alcança R$ 892 milhões

eneva
14 de novembro de 2023

A Eneva atingiu R$ 892 milhões de EBITDA consolidado no 3T23, conforme publicado em sua divulgação de resultados do trimestre. O resultado representa um crescimento de 49% frente ao mesmo período do ano anterior.

O desempenho foi impulsionado por uma combinação de fatores, sendo os principais, o reconhecimento integral do EBITDA de Hub Sergipe e UTE Fortaleza no resultado da Eneva, após as aquisições realizadas no final do ano passado das subsidiárias Centrais Elétricas de Sergipe S.A. – CELSE e Central Geradora Termelétrica Fortaleza S.A. – CGTF, assim como a redução de despesas (SG&A) e custos gerenciáveis, refletindo a disciplina financeira ativa da Companhia, pela crescente disponibilidade da termelétrica Jaguatirica II no período e ainda a entrada em operação comercial do Complexo Solar Futura I ao final de maio de 2023.

Desconsiderado o efeito contábil, sem impacto caixa, do ganho com a compra vantajosa da aquisição da CGTF ocorrido no 3T22, o crescimento do EBITDA é de 134% na mesma comparação.

A reestruturação de dívida da subsidiária CELSE, iniciada no 3T23 e concluída no 4T23, também foi um marco importante para a Eneva. ” A operação trouxe ganhos financeiros, operacionais e estratégicos importantes para a Companhia, à medida que reduziu nossa dívida financeira em R$ 563 milhões, aumentou nosso caixa livre em R$ 320 milhões e eliminou condições que dificultavam o aproveitamento de oportunidades de geração de valor relacionadas ao desenvolvimento do Hub Sergipe”, destacou Marcelo Habibe, CFO da Eneva.

Ainda no período, ocorreu a celebração de contrato de venda de energia com a Vallourec, no montante de 29 MWmédios por um período de 12 anos, entre outubro de 2023 e 2035. Assim, do total de seis SPEs do Complexo Solar Futura I, cinco já estão contratados no ambiente livre e o volume contratado do parque será de 84% a partir de 2024.

O resultado líquido da companhia no 3T23 foi negativo em R$ 86,9 milhões ante lucro líquido de R$ 237,8 milhões no mesmo período do ano anterior.

Produção de gás

No 3T23, a produção de gás natural da companhia totalizou 0,29 bilhão de metros cúbicos (bcm), sendo 0,23 bcm no Complexo Parnaíba e 0,06 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo de Azulão, para suprimento à UTE Jaguatirica II.

A Eneva encerrou o 3T23 com um total de reservas 2P de gás natural de 46,8 bcm. Desse total, 32,5 bcm concentravam-se na Bacia do Parnaíba e 14,3 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo do Azulão, refletindo o saldo das reservas certificadas divulgadas nos relatórios de certificação de reservas referentes a 31 de dezembro de 2022, e descontando o consumo de gás acumulado nos nove meses do ano de 2023.

Geração de Energia

A geração termelétrica total de energia bruta no 3T23 foi de 1.406 GWh, proveniente das operações das usinas do Complexo Parnaíba e da UTE Jaguatirica II. No período, o despacho regulatório totalizou 1.237 GWh de energia bruta e se concentrou nas usinas termelétricas Parnaíba II, que gerou para fazer frente à sua inflexibilidade contratual, e Jaguatirica II, que opera no sistema isolado de Roraima. A Eneva avançou também na estabilização do sistema de liquefação de Azulão e, com isso, Jaguatirica II registrou disponibilidade média de 86% no 3T23, um crescimento de 33 pontos percentuais em relação à disponibilidade de 53% do mesmo período do ano anterior. No 3T23, foram também gerados cerca de 1.150 GWh de energia líquida no Complexo Parnaíba para exportação para a Argentina e Uruguai.

A geração solar bruta somou 295 GWh por meio das UFVs do Complexo Solar Futura 1, que entrou em operação comercial ao final de maio de 2023 e ainda se encontrava em período de estabilização ao longo do trimestre. A Companhia concluiu com sucesso a estabilização do Complexo ao final de outubro de 2023 e, com isso, todas as 22 UFVs de Futura já estavam operacionais a partir dessa data.