Crescimento revela a importância do gás para a segurança da transição energética no Brasil
A Eneva, maior operadora privada de gás natural do Brasil, lança seu Relato Integrado 2024, que reforça o papel da companhia para uma transição energética segura no Brasil. No último ano, a geração de energia bruta da empresa subiu 113%, crescendo de 6.299 GWh em 2023 para 13.433 GWh em 2024. O dado consta do documento, que mostra a evolução da Eneva na garantia do fornecimento de energia confiável, enquanto o país avança na operação integrada de recursos intermitentes, como eólica e solar, em sua matriz energética.
“Entendemos que o binômio renovável-gás é a forma mais eficaz de avançar na direção de uma transição energética com base estável e confiável. Nesse momento, de crescente aumento de demanda, acreditamos que é esse modelo que vai sustentar o processo de mudança e assegurar o suprimento de energia elétrica nacional”, afirma Flavia Heller, diretora-executiva de Estratégia e ESG da Eneva.
Apesar do aumento significativo na geração de energia, em 2024, houve redução de 20% da intensidade de emissões do portfólio da Eneva, para 0,28 tCO2e/MWh, refletindo melhorias operacionais e a entrada em operação da UTE Parnaíba V, fechamento de ciclo que viabilizou a geração de praticamente o dobro da energia da usina existente sem utilizar moléculas adicionais de gás natural.
No sentido de avançar com seu compromisso de garantir a segurança energética, a companhia tem como principal projeto em andamento o Complexo Azulão 950, no Amazonas. O empreendimento contempla a construção de duas termelétricas, Azulão I e Azulão II, que serão interligadas ao Subsistema Norte do Sistema Interligado Nacional, e vão atender à crescente demanda do país, impulsionando o desenvolvimento econômico e energético do Amazonas.
Nessa direção, o Relato Integrado organiza as metas da companhia em três eixos estratégicos: transição e segurança energética, oportunidades sociais e econômicas e conservação ambiental e bioeconomia.
“Segurança energética é muito mais do que fornecer energia, é gerar oportunidades concretas de desenvolvimento, inclusão e transformação nos territórios onde atuamos, com iniciativas que deixam um legado positivo para as comunidades e para o país”, explica Flavia Heller.
Desenvolvimento social
A atuação da Eneva nas regiões onde está presente gerou avanços expressivos em 2024. Foram investidos mais de R$ 11 milhões para ampliar o acesso a oportunidades econômicas, educacionais e culturais, a fim de melhorar a qualidade de vida das comunidades vizinhas às áreas de atuação da empresa. Foram firmadas parcerias em projetos para combater o analfabetismo e aprimorar o ensino público nas regiões em que atua, como o interior do Amazonas e do Maranhão. A meta da companhia é alfabetizar 3 mil pessoas em suas áreas de influência entre 2025 e 2030.
Outra frente de atuação da companhia é o desenvolvimento econômico e o empoderamento feminino nas comunidades próximas às operações. Com investimento de R$ 3,5 milhões, já foram beneficiadas 448 famílias e 89,3% das mulheres vinculadas ao projeto de empreendedorismo da companhia saíram da linha de pobreza. A meta estabelecida no Relato Integrado 2024 é garantir que 100% das mulheres participantes do programa “Elas Empreendedoras” estejam fora da linha da pobreza em até três anos. Também está entre os objetivos atingir 88% de mão de obra local entre os contratados da Eneva, direta e indiretamente, até 2030.
Na frente de bioeconomia e conservação, a participação da Eneva no projeto Floresta Viva, uma parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), garantiu a recuperação de cerca de 400 hectares em quatro Unidades de Conservação no Amazonas. Foram investidos R$ 11 milhões nesse propósito. No Maranhão, a Eneva atua no desenvolvimento de polos agrícolas familiares. Desde 2012, foram investidos mais de R$ 23 milhões, gerando um aumento de 225% na renda dos agricultores envolvidos nesse programa. Uma das metas da Eneva é gerar R$ 1,2 milhão de renda bruta coletiva a partir da produção anual de 65 toneladas em 50 hectares de sistemas agroflorestais familiares até 2030.
No caminho para essa meta, a Eneva acaba de firmar parceria com o Instituto Belterra para ampliar o programa “Raízes de Valor”, voltado à regeneração florestal e à geração de renda para a população local por meio da bioeconomia na Amazônia. Com investimento de R$ 3,6 milhões, a iniciativa tem o objetivo de acelerar atividades produtivas em projetos agroflorestais, apoiando cerca de 150 agricultores e fomentando cadeias sustentáveis capazes de gerar emprego e renda e regenerar áreas degradadas. Reconhecido por sua atuação em soluções baseadas na natureza, o Instituto Belterra compartilha o propósito da Eneva de transformar áreas degradadas em florestas produtivas. O projeto integra a estratégia da companhia de desenvolvimento territorial sustentável e tem a meta de tirar todos os participantes da linha da pobreza até 2030.