A Eneva, maior operadora privada de gás natural em terra do Brasil e uma empresa integrada de energia, anunciou nesta terça-feira (16/7) um plano estratégico de crescimento que inclui a estruturação de oferta pública primária de ações (follow-on) no valor base de R$ 3,2 bilhões, com garantia de compra pelo BTG Pactual a R$ 14,00 por ação. Dependendo da demanda do mercado, a oferta pode chegar a R$ 4,2 bilhões. Essa movimentação visa otimizar a estrutura de capital da Eneva, reduzindo a alavancagem, viabilizando a implementação de sua estratégia de longo prazo e permitindo novos investimentos em projetos próprios ou na aquisição de ativos alinhados com sua visão estratégica.
Além da oferta pública de ações, a Eneva anunciou a aquisição de quatro ativos termelétricos controlados pelo BTG Pactual: Tevisa, Povoação, Gera Maranhão e Linhares. Essas aquisições irão adicionar uma capacidade robusta e previsível de geração de caixa no curto prazo, justamente no período de investimentos intensivos em projetos de capital que a companhia tem pela frente.
Com a integração desses ativos, serão capturadas sinergias financeiras, operacionais e administrativas. A infraestrutura existente do Hub Sergipe será aproveitada para estruturar soluções de fornecimento de gás para a recontratação de algumas dessas usinas termelétricas, cujos contratos vencem em dezembro de 2025.
A aquisição desses ativos também traz importantes projetos de expansão, somando 3,3 GW de capacidade de geração termelétrica, com acesso à malha de gasodutos e viabilizando o fornecimento de gás via Hub Sergipe ou com acesso a futuros terminais de GNL em desenvolvimento nos estados do Espírito Santo e do Maranhão.
“Essa transação fortalece ainda mais nossa posição como um dos principais geradores termelétricos do Brasil e abre diversas oportunidades de crescimento para nossa companhia”, afirmou Lino Cançado, CEO da Eneva.
Com a operação, a Eneva será a única plataforma do BTG Pactual para geração de energia e de gás natural. Além do BTG, Itaú BBA e Bradesco BBI vão coordenar a oferta primária das ações.
A transação será concluída após aprovação dos órgãos reguladores, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Banco Central.
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