A comercialização de gás natural através de um mercado livre no Brasil foi autorizada em abril de 2021. Por essa razão, muitos empresários e gestores ainda precisam de esclarecimentos sobre como conseguir participar desse nicho de mercado. Pensando nisso, preparamos esse texto com as informações mais relevantes a respeito do tema. Confira abaixo tudo que sua empresa precisa saber sobre a comercialização de gás natural.
A primeira informação relevante sobre esse assunto é que ele tem utilizado o mercado livre de energia elétrica como base. Ou seja, grande parte do funcionamento do mercado livre de gás natural leva em conta as experiências já desenvolvidas no seu mercado “irmão”.
Seguindo essa linha, a melhor definição para o mercado livre de gás é dizer que trata-se de um ambiente onde consumidores e produtores podem negociar livremente. Com isso, os preços e formas de pagamento podem variar de acordo com o contrato firmado entre as partes. Assim, ele se diferencia do mercado cativo de gás natural, em que os preços são fixados pelo Governo e a compra só pode ser feita do distribuidor local.
Fazem parte do ambiente de contratação livre de gás os seguintes atores:
Diante desse cenário, é necessário o estabelecimento de dois contratos. O primeiro entre o consumidor e o fornecedor e o segundo entre o consumidor e o distribuidor. A forma como se darão esses contratos, porém, depende das regras de cada estado brasileiro.
A Eneva, como grande produtora de gás natural, está à sua disposição para eventuais dúvidas sobre o funcionamento do mercado livre. Entre em contato conosco e descubra todas as possibilidades.
No Brasil usa-se o gás natural para empresas como fonte de energia em algum momento da sua linha de produção. Por isso, os gastos com esse produto podem representar uma porcentagem expressiva do total de despesas das corporações. Sendo assim, encontrar uma maneira de economizar dinheiro e manter o mesmo consumo de gás é a solução ideal para muitos empresários.
Nesse sentido, a migração para um mercado livre de gás natural impõe-se como a melhor maneira de alcançar tal objetivo. Essa é a razão pela qual, pelo menos desde 2009, o Governo Federal vem aprovando medidas para estimular o setor. Entre elas, podemos destacar:
Sendo a Nova Lei do Gás o mais recente e importante instrumento aprovado para a implantação do mercado livre desse ramo, é necessário que expliquemos melhor do que se trata.
Com o intuito de acelerar a comercialização de gás natural por meio da livre competição de preços, a Nova Lei do Gás trouxe importantes mudanças. A mais significativa, sem dúvida, tem relação com a forma como serão construídos os gasodutos.
Até a aprovação da Lei, era preciso que o Governo abrisse um edital para a construção de gasodutos. Quem ganhasse a licitação, construiria o empreendimento. Desde abril de 2021, esse cenário mudou. No lugar da licitação, os novos gasodutos serão feitos mediante autorização. Isso significa que as empresas que quiserem realizar esse tipo de construção deverão procurar as agências reguladoras e pedir seu aval. Feito isso, as obras podem ser iniciadas.
Com essa mudança, elimina-se a concentração de mercado e estimula-se a concorrência. Dessa forma, em pouco tempo, o valor do gás deve sofrer redução, estimulando que mais empresas façam adesão ao sistema.
Sobre seus objetivos, a Nova Lei do Gás propõe-se a:
Uma das características que diferencia o mercado livre de gás e o de energia é que o primeiro tem regulações específicas em cada estado, enquanto o segundo não. Na prática, isso implica que, dependendo da unidade federativa em que se encontra a contratante, deve-se obedecer uma determinada legislação. Tal cenário é fruto de uma determinação da Constituição Federal que concede aos estados a exploração dos serviços locais de gás canalizado.
Apesar dessas diferenças, todos os estados obedecem o marco legal já estabelecido pelo Governo Federal pela Lei do Gás. Entre as regras federais, destacam-se:
Além da Lei do Gás, o Governo Federal também disponibilizou um Manual de Boas Práticas Regulatórias. Nele, estão contidas as orientações para que aquilo que foi feito a nível federal possa ser replicado nos estados.
Até agosto de 2022, vários estados já aprovaram seus regulamentos. Entre eles:
Os grandes destaques dessa lista são Espírito Santo e Bahia.
No caso capixaba, a criação da ESGás mostrou-se essencial para o desenvolvimento do setor. Com ela, um novo contrato de concessão foi assinado. Assim, houve espaço para o florescimento de um moderno mercado livre de gás natural. Outras mudanças importantes dizem respeito à quantidade mínima de consumo para poder migrar do mercado cativo e a diminuição do aviso prévio que deve ser feito à distribuidora local antes da mudança.
A Bahia, por sua vez, se distingue dos demais estados por estabelecer documentos infra legais relacionados ao tema. Eles são responsáveis por garantir o bom funcionamento do mercado livre, estimulando a comercialização de gás natural.
Ainda sobre esses dois estados, ressaltamos a possibilidade de que consumidores consigam contratar gás simultaneamente do mercado livre e do cativo. A isso denomina-se consumidor parcialmente livre. A intenção é fazer com que haja uma melhor gestão tanto do portfólio de fornecedores quanto dos riscos envolvidos.
Conforme já dissemos, cada estado tem sua própria legislação ao vender gás natural para empresas pelo mercado livre. Diante disso, saber como migrar para esse novo tipo de contratação vai depender da unidade federativa em que a empresa se encontra.
Porém, independentemente do local onde estiver instalada sua empresa, a Eneva pode te ajudar na migração para o mercado livre de gás natural. Entre em contato conosco.
A comercialização de gás natural para empresas paulistas apresenta algumas peculiaridades que têm como objetivo estimular a migração. A principal delas é a não exigência de consumo mínimo para entrar no mercado livre. Isso significa que todas as empresas que quiserem participar desse tipo de ambiente de contratação podem fazê-lo, ainda que seu consumo seja baixo. Dessa forma, a comercialização de gás natural para empresas grandes empresas, médias ou pequenas, obedece às mesmas regras.
Outros pontos importantes são o prazo mínimo de um ano para permanência no mercado livre de gás e a obrigatoriedade em avisar a distribuidora local com três meses de antecedência caso queira voltar ao mercado cativo.
Na Bahia, quando falamos do mercado livre de gás natural, grandes empresas saem na frente. Isso porque, para que a migração seja autorizada, é preciso que haja um consumo mínimo de 300.000 m³/mês nessas corporações. Já o prazo mínimo de permanência no mercado livre não é regulamentado. Ele dependerá da negociação entre a distribuidora e o consumidor.
O prazo para avisar a distribuidora local de que está migrando para o mercado livre é de seis meses. Porém, caso a distribuidora considere conveniente, o usuário pode ser liberado antecipadamente.
Para o Espírito Santo, as regras são muito parecidas com as da Bahia. A comercialização de gás natural para empresas no mercado livre exige que elas tenham um consumo de 10.000 m³/dia. O período mínimo de permanência, por sua vez, é de um ano. Mas, pode ser menor de acordo com o negociado entre as partes.
Com relação ao aviso prévio para retorno ao mercado cativo, o prazo é o mesmo da Bahia: seis meses.
Para participar do mercado livre de gás natural carioca, uma empresa deve ter o consumo mínimo de 10.000 m³/dia, como no Espírito Santo. Para migrar do mercado cativo para o livre, os consumidores devem avisar a distribuidora local com doze meses de antecedência. Feito o comunicado e aguardado o prazo, sua empresa pode começar a usufruir dos benefícios do mercado livre de gás natural.
Quando falamos sobre as atividades em que as empresas usam o gás natural, destacam-se três:
Com relação à primeira atividade, indústrias que dependem da geração de calor no processo de produção de seus bens acabam optando pelo gás natural. Isso se deve à eficiência do produto, que corresponde às necessidades desses segmentos.
No que diz respeito à geração de energia elétrica, o gás também é uma excelente opção. Prova disso é o grande número de termelétricas movidas a gás existentes no país.
Por fim, quando tratamos do gás natural na geração de força motriz, estamos falando do funcionamento de motores que produzem movimento. Seja de máquinas ou outros componentes das indústrias.
Como matéria-prima, o gás natural está presente na produção de metanol e de fertilizantes, tais quais a amônia e a ureia.
Ainda sobre a aplicabilidade do gás natural, grandes empresas e setores inteiros da economia são consumidores dessa fonte de energia:
Elencadas essas funções, fica mais fácil entender a importância dessa fonte de energia na economia do país. Por isso, a comercialização de gás natural para empresas através de um mercado livre mostra-se imprescindível para impulsionar os mais diferentes setores.
Caso a sua empresa se encaixe em algum desses setores, ou mesmo em outros não elencados que usam gás natural, entre em contato com a Eneva. Descubra como podemos te ajudar a entrar no mercado livre e diminuir seus gastos sem reduzir o consumo.
Ao falarmos da utilização do gás natural, grandes empresas podem até parecer sair na frente. Mas, a realidade é que todos podem se beneficiar das vantagens desse combustível. Entre seus benefícios mais importantes temos:
A Eneva acredita no potencial do mercado livre e trabalha para expandir as possibilidades de comercialização de gás natural através de um ambiente de contratação livre. Por isso, oferecemos uma ampla gama de serviços que vai ajudar a sua empresa a aproveitar todas as oportunidades que esse mercado oferece.
Somos uma das maiores produtoras de gás natural onshore (em terra) do Brasil e a única empresa privada de geração de energia no país com experiência em E & P (Exploração e Produção). A área total sob concessão da Eneva é superior a 60 mil km², com operações em onze campos de gás natural:
Para descobrir tudo que nós da Eneva podemos fazer pela sua empresa, entre em contato conosco. Estamos prontos para auxiliar o seu crescimento.