A Eneva, empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) de gás natural até o fornecimento de soluções customizadas, se sagrou vencedora do 2º Leilão de Reserva de Capacidade com seus projetos de geração termelétrica no Campo de Azulão (AM), no lote que se referia à região Norte do país. A Usina Termelétrica (UTE) Azulão II, que utilizará o gás natural extraído no próprio campo, na Bacia do Amazonas, terá capacidade instalada total de 590 MW (o leilão previa para este lote até 1 GW).
“A Região Norte do país, em especial o Amazonas, é uma grande prioridade da Eneva e estávamos esperançosos em sair com uma vitória relevante nesse leilão. Isso reforça o pioneirismo da companhia no modelo R2W, o Reservoir-to-Wire, que sempre pautou nossa história em explorar o gás natural e gerar diretamente energia com ele. E também prova que os nossos investimentos em ativos de gás on shore se mostram extremamente competitivos nos leilões regulados, por oferecer uma matriz mais acessível, segura e fundamental para a transição energética brasileira”, comenta o CEO da Eneva, Pedro Zinner.
A empresa anunciou investimentos de R$ 2 bilhões no Amazonas nos últimos dois anos e prevê investir até mais R$ 4 bilhões com o resultado positivo do leilão. Sua presença na região tem impacto direto na população, ao gerar valor para as comunidades locais e contribuir com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios onde atua – a exemplo de como aconteceu nas proximidades do Complexo do Parnaíba, no Maranhão, onde há municípios nos quais o PIB saltou 24 vezes em sete anos, após o início da operação da companhia na região.
A Eneva já opera no Amazonas, onde possui poços há quatro anos e já tinha licença para instalar uma primeira usina térmica no Campo de Azulão, referente ao Leilão de Reserva de Capacidade anterior, realizado em dezembro de 2021. Com a vitória no leilão desta sexta (30/09), haverá a necessidade da UTE Azulão II. Durante a construção estima-se a contratação de cerca de 150 colaboradores próprios e 2 mil indiretos, podendo chegar a 5 mil indiretos, no pico da obra no Amazonas – entre trabalhadores da construção civil, montagem, engenharia, suprimentos, jurídico, finanças etc. Além disso, a Eneva tem a prática de contratar e desenvolver mão de obra local, como já vem sendo feito para o projeto Azulão-Jaguatirica. Com o projeto do novo complexo termelétrico, a iniciativa vai poder ser replicada em maior escala, com oportunidades de programas de treinamento para técnicos formados e que residem nos municípios próximos da atuação da companhia ou em Manaus.
Em sua atuação no Amazonas, a participação de fornecedores do Estado no total de contratação da Eneva passou de 1,6% em 2019 para 30,1% em 2021. Ao todo, foram alocados R$ 65 milhões em produtos e serviços de empresas locais em 2021 desenvolvendo a economia local também no interior do estado.
Compromissos ESG na Amazônia
Na área ambiental, a Eneva assumiu o compromisso de preservar a Floresta Amazônica em pé e contribuir com a consolidação de 500 mil hectares de áreas protegidas na Amazônia Legal, até 2030. Para isso, a empresa dá suporte a iniciativas com base em cinco eixos: estímulo à bioeconomia e agroflorestais; apoio a unidades de conservação; restauração de áreas degradadas; monitoramento territorial; e ações em linha com o mercado de carbono.
Em parceria com o BNDES, por meio do Programa Floresta Viva, a Eneva também se comprometeu a liberar R$ 10 milhões – R$ 5 milhões pela companhia e outros R$ 5 milhões de contrapartida do Banco – para integrar um grupo formado por grandes empresas que financiam um projeto de restauração florestal até 2030.
No campo da responsabilidade social, a Eneva realiza parceria nos municípios de Silves e Itapiranga com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para oferecer apoio técnico a 450 famílias de agricultores locais em projetos Agro Florestais. A intenção é focar na geração de renda, educação e redução do analfabetismo, beneficiando, sobretudo, famílias em situação de vulnerabilidade.