Social / Comunidades

Quebradeiras de coco babaçu do projeto Elas Empreendedoras recebem certificação orgânica do Ministério da Agricultura

marcospaulo
17 de outubro de 2025

As quebradeiras de coco babaçu participantes do projeto Elas Empreendedoras, desenvolvido pela Eneva no Maranhão, conquistaram uma certificação de produção orgânica emitida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O selo, homologado pela Organização de Controle Social e regulamentado pelo ministério, reconhece que toda a cadeia produtiva — da coleta ao beneficiamento — é realizada com práticas 100% orgânicas, livres de defensivos químicos.

A certificação reforça o compromisso do projeto com a sustentabilidade e com a segurança alimentar, além de ampliar as oportunidades de comercialização dos produtos. Com o selo, as empreendedoras podem acessar programas públicos como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que permitem a venda com maior valor agregado.

O Elas Empreendedoras é o segundo projeto social da Eneva no Maranhão a obter a certificação federal. O primeiro foi o Polo Agrícola HortCanaã, criado em 2012, que recebeu o selo em 2017 e o renova anualmente desde então.

“A conquista deste selo representa muito mais que uma certificação. É o reconhecimento do trabalho e da dedicação dessas mulheres, que sustentam suas famílias por meio do extrativismo do babaçu”, afirma Elizabeth Telles, gerente de Responsabilidade Social da Eneva. “A Eneva se orgulha de apoiar essa trajetória e de contribuir para que o trabalho dessas mulheres ganhe visibilidade e gere impacto positivo para as próximas gerações.”

Criado em 2020, o projeto Elas Empreendedoras tem como objetivo fomentar a geração de renda entre mulheres de comunidades próximas aos empreendimentos da companhia. Presente em seis estados, o programa já recebeu R$ 3,5 milhões em investimentos e beneficiou diretamente 448 famílias, sendo 310 no Maranhão. A meta da Eneva é ampliar em 30% o número de participantes a cada ano e retirar 100% das mulheres da linha da pobreza em até três anos após o início da participação.