Fechamos o ano de 2022 com receita líquida de R$ 6,1 bilhões – um aumento de 20% se comparado ao fechamento de 2021, se tornando o maior da história da companhia. O crescimento se deve, principalmente, às três aquisições realizadas pela companhia em 2022 (Focus, Celse e Termofortaleza), que contribuíram para manter o EBITDA em R$ 2,1 bilhões, em linha com o registrado no ano anterior (R$ 2,2 bilhões).
O balanço positivo de 2022 se torna ainda mais significativo se analisarmos os despachos dos ativos de geração de energia da Eneva ao longo do ano. Foram 22%, grande parte relativos à exportação de energia para a Argentina, ante os fortes despachos de 2021, da ordem de 72% – ano em que o país enfrentou crise hídrica e que precisou acionar com frequência as usinas termelétricas para garantir sua segurança energética. A queda nos despachos em contraste com o aumento da entrada de caixa mostra que já se mostra acertada a estratégia da companhia em diversificar seu negócio e aumentar a proporção da sua receita fixa, que não depende de condições hidrológicas.
“Quem ainda olhar para a Eneva como uma empresa cuja geração de valor está baseada no despacho do Complexo Parnaíba está olhando por uma janela estreita, que aponta para o passado. E não vê todas as oportunidades do portfólio diverso que a companhia tem criado ao longo dos anos, com competências únicas na indústria, capaz de executar projetos pioneiros como nenhuma outra. Estamos muito orgulhosos de nossa evolução em 2022, tendo antecipado alguns de nossos marcos previstos para 2025”, afirma o CEO da Eneva, Lino Cançado.
Dentre os avanços mencionados pelo executivo estão o desenvolvimento de infraestrutura de hub de gás, que foi possível com a compra da antiga Celse; o atingimento da marca de 6,3 GW de capacidade contratada em operação e construção dos ativos de geração; e o desenvolvimento de projeto de geração da ordem de 1 GW na Região Norte, que se tornou realidade com o futuro Complexo Azulão 950, após a vitória no 2º Leilão de Reserva de Capacidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em setembro.
Na composição do EBITDA de 2022, R$ 321 milhões vieram das exportações para a Argentina, que fizeram o total de contribuição do Complexo Parnaíba chegar a R$ 1,1 bilhão. Outros destaques foram os negócios recém-adquiridos, como a antiga Celse (agora Hub Sergipe), que já agregou R$ 312 milhões em apenas três meses de contribuição, e Termofortaleza (CGTF), com R$ 199 milhões, em somente quatro meses.
Outro importante fator que contribuiu para o EBITDA do ano passado foi a comercialização de energia. A incorporação da expertise e da carteira de clientes da Focus Energia representou um salto de R$ 35 milhões em 2021 para R$ 182 milhões em 2022, o que significa um crescimento de 417% neste segmento de negócio. A Eneva passou da 56ª para a 5ª posição entre as comercializadoras de energia do Brasil, de um ano para o outro.
“Fechamos 2022 com um crescimento grande no nosso portfólio de projetos e empresas. Alguns já começaram a contribuir no resultado do próprio ano, nos levando a um aumento no nível da receita, mesmo em um ano sem despacho para o sistema brasileiro. A partir de 2023, a contribuição dessas novas linhas de negócio no nosso resultado passará a ser mais relevante. Estamos constantemente criando oportunidades de novas frentes de negócios, nos consolidando como uma companhia que gera valor para seus colaboradores, acionistas e para a sociedade” afirma o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Marcelo Habibe.
Destaques do 4º trimestre
A receita da Eneva no 4º trimestre de 2022 chegou a R$ 2,3 bilhões, a mais alta para um trimestre da história da companhia, também em grande parte gerada pelas aquisições do ano. Isso representa um aumento de 36% em relação ao trimestre anterior e 38% sobre 4º tri de 2021.
No último trimestre de 2022 foi iniciada a operação comercial da UTE Parnaíba V, no Complexo Parnaíba, no Maranhão, com capacidade instalada de 386 MW, sem a necessidade de consumo adicional de gás. A nova unidade representa o fechamento de ciclo da UTE Parnaíba I, utilizando vapor como fonte para sua turbina, sem emitir mais gases do efeito estufa.
A certificação de reservas de dezembro de 2022 incorporou 4,5 bcm (bilhões de metros cúbicos) na Bacia do Parnaíba, devido à declaração de comercialidade do Campo de Gavião Mateiro (4,4 bcm). O índice de recuperação de reservas na Bacia do Parnaíba em 2022 ficou em 490%.
Também nos últimos dias de 2022 foi divulgado pela B3 que a Eneva passou a integrar a Carteira do ISE 2023 (Índice de Sustentabilidade Empresarial). A entrada no ISE da B3 reflete o compromisso da Eneva com o desenvolvimento sustentável e o seu objetivo de integrar as melhores práticas ESG à sua estratégia de atuação.
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