Social / Comunidades

Primeira turma do programa Elas Empreendedoras no Pecém conclui formação em Letramento Digital

marcospaulo
17 de outubro de 2025

Cerca de 30 mulheres da comunidade do Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE), celebraram, nesta quinta-feira (04.09), a conclusão do curso de Letramento Digital, parte do programa Elas Empreendedoras, iniciativa da Eneva. Com a formação, as empreendedoras estão prontas para impulsionar seus negócios por meio das redes sociais e ferramentas digitais, ampliando a renda familiar e conquistando mais autonomia financeira.

“Inauguramos o programa no Ceará em junho e já temos a primeira turma formada, pronta para aplicar técnicas de vendas online. Esse curso marca um novo passo rumo à independência e ao enfrentamento da vulnerabilidade social na região”, afirma Elizabeth Telles, gerente de Responsabilidade Social da Eneva.

As participantes já integram o projeto Elas Empreendedoras há três anos. São artesãs que produzem bolsas, chapéus e biojoias com matérias-primas nativas. As mulheres já conquistaram aumento de renda de 203% com a venda de seus produtos em feiras regionais. Agora, com o conhecimento em letramento digital e noções de inteligência artificial, elas poderão comercializar seus produtos on-line, fortalecendo a economia sustentável da região.

O curso é oferecido pela SoulCode, empresa brasileira especializada em inclusão digital e educação tecnológica, parceira da Eneva no projeto. “Na SoulCode Academy, já formamos mais de 6 mil pessoas em tecnologia, dados e inteligência artificial. Muitas delas são mulheres que estavam à margem da revolução digital. Em locais não óbvios como o Pecém, levamos inclusão produtiva e a chance real de um novo começo. Onde há conexão, há potência”, destaca Carmela Borst, CEO da SoulCode.

Criado em 2020, o programa Elas Empreendedoras já beneficiou mais de 400 mulheres nos estados do Maranhão, Ceará, Roraima e Amazonas, onde a Eneva atua. Com foco em gestão de negócios, educação financeira e marketing digital, o projeto recebeu investimento de R$ 3,5 milhões. Todas as participantes superaram a linha da pobreza extrema, com aumento de renda de até 500%.